quarta-feira, 20 de março de 2013

amor é amor, amor!








Como eu sei que te amo?  
Meu amor por você é claro e intenso como o pôr do sol.
É brilhante como as estrelas.
É vivo e forte como as ondas do mar. 

Meu amor por você se derrete em cada olhar e mora nas minhas palavras, no meu sorriso sincero.  
Meu amor é forte porque apoia em seus braços e ali encontra sua certeza de existir. 

Te amar é ter em seu beijo meu maior desejo.
É saber que é inevitável querer você junto de mim. 

Meu amor por você me dividiu, amor. 
E eu deixei uma metade aí, com você. 

Te amar é puro, é verdadeiro, é simples. 
Simples como respirar, simples como te amar. 
Te amar é não temer. É saber que nada nesse mundo é mais forte que nós dois.  
Te amar é ter a certeza que amar é a coisa mais gostosa do mundo!  

Te amar é acordar todos os dias louca pra dizer que eu te amo, amor. Muito. 

domingo, 17 de março de 2013

Valsa.





E o dia tão esperado chegou. 
Ela estava com um vestido de cor de ouro que chamava a atenção...
Seu corpete, grudado ao corpo possibilitando a visão de sua linda silhueta, era todo bordado com as mais finas linhas que ja se vira. As linhas estavam costuradas de forma que pareciam acompanhar o movimento do seu corpo... Cada ponto de começo e final era finalizado com uma pequena flor que dava total sutileza e delicadeza ao vestido.  
As mangas, cumpridas, eram feitas de panos transparentes e se abriam ao final...
Já a saia... Que arte! Rodada como deveria ser, tinha detalhes feitos à mão que davam a ela seu caratér único. Ela brilhava como as estrelas do céu, e dava o toque final a todo aquele conjunto.  
Seu cabelo, que era da exata cor do vestido, caia singelamente sobre seus ombros em cachos inexplicáveis. 

Não importava onde ela estava, ou o que estava fazendo, todos paravam para admirá-la.  
Durante a valsa, que parecia o arranjo perfeito para aquela ocasião, ela dançou com todos que poderia estar interessada. De um braço pro outro, de outro pra um... 
Começou a valsa com aquele que tirava seu fôlego. Dançou com todos os outros e experimentou inúmeros novos sentimentos. Menores que o primeiro, com certeza, mas novos. 
Por mais que estivesse com outros, e que estivesse tendo sim um momento bom -e como tivera!- ela tentava não perder o primeiro de vista. Nem deixar que ele fosse embora...  

Porém, o olhar dela se perdeu, por alguns instantes, no sorriso encantador de um jovem músico... Ele parecia trazer novas sintonias para a sua festa.  
Quando percebeu, não sabia mais aonde estava o primeiro...

Mas quando menos esperava, e em um rodipiar agonizante nos braços do músico, ela se virou já encaixada em novos braços.  
Eram os do primeiro novamente.  
Ela deu as mãos a ele.  
O fez caminhar para fora da valsa.
Não era preciso ficar, nem voltar, ali mais. 

minha cor.




Não importava se era o amarelo ou se era o vermelho.
Eu não queria nenhum dos dois! Nem um, nem outro!
Na verdade, nem se fossem os dois juntos, formando o laranja mais vivo que se pode ter, eu queria.

Não queria o amarelo.
Não queria o vermelho.
Não queria nem, o laranja.

Eu não queria nenhuma cor nova! 
Estava feliz com as cores antigas, com as minhas cores antigas!
Por enquanto, e repito, por enquanto, não quero mais nenhuma cor na minha aquarela.
Ela está linda assim. Com as cores que já tem.

mundo-sorriso.






Se tudo fosse surreal…
Se tudo isso fosse mentira…
Se eu acordasse agora, em um mundo totalmente diferente.
Diferente pro meu jeito, claro.
Onde eu pudesse dizer e não dizer.
Mandar e desmandar.

Criar as mais lindas criaturas e sumir com as mais assustadoras.
Procurar a paz no coração do homem e tapar o ódio com ela.
Achar a verdadeira razão de estarmos aqui...

Se tudo fosse surreal…
Se tudo fosse o meu surreal?
Seria sim tudo isso. E porque?
Por uma simples e única razão: haveriam mais sorrisos.

circo.







Era um circo.

A tenda era de um rosa inesquecível.. E um brilho de cegar. 
Ela não sabia o que a esperava lá dentro, mas estava ansiosa pra descobrir… 
Via muita gente conhecida entrando e saindo da tenda, e achava aquilo tremendamente esquisito…
Porque estava todo mundo ali? Qual era o sentido daquilo tudo? 
Se virou, pegou o ingresso. Olhou direito.. O fantástico mundo de.. Não dava pra ler o resto.. Estava rasgado.
Bom, teria que entrar enfim… A sorte é que seus pais lhe esperavam bem na entrada…
-O que vocês estão fazendo aqui…? 
Mas não deu nem tempo de olhar pra trás. A multidão a carregará para frente.

Uau. Era gigante. A tenda estava aberta no meio, e o céu estava mais iluminado do que nunca. Podia faltar qualquer coisa ali, mas não faltariam estrelas. 
Lá dentro era tudo uma bagunça organizada. Parecia a SUA bagunça organizada. 
Podia estar tudo fora do lugar - e estava!- mas ela sabia aonde achar cada coisinha ali dentro.

Se sentou. O lugar parecia perfeito pra ela. E era. 
Assim que o circo começou, apareceram vários animais. Eram tigres, elefantes, leões, cães… Tinham dos mais ferozes, aos mais mansos. Dos maiores, aos menores… Eles pareciam confusos e prontos para arranjar problemas.. Mas eram bonitos de se olhar. 
Logo depois, sua parte favorita.. Os palhaços! Eles a lembravam tremendamente alguém, mas ela não conseguia identificar quem… A faziam rir e se divertir. E ela podia passar horas e mais horas com eles.
MULHERES NO TRAPÉZIO E NO TECIDO! Como eram lindas. Estavam pendurados por aquelas cordas no céu fazendo movimentos inacreditáveis. A cada "ohhh" da platéia, ela se sentia vitoriosa, e parecia que ganhava forças para querer mais e mais. Os malabaristas, independente de quantos obstáculos, sempre conseguiam pular e se agarrar em outro trampolim. Eles não caiam nunca. E se caissem também, seria uma queda linda, angelical. Com um volta triunfal, ela podia afirmar. 
Finalmente eles entraram. Os malabaristas. Aqueles que não importa como, conseguiam carregar todos aqueles pinos. Era como se os que fossem mais importantes ficassem mais perto do chão, e quando deixavam de ser importantes, iam pra cima abrindo espaço para os importantes da hora. Era tudo questão de logística, de prioridades, de saber o que resolver primeiro, sem deixar o resto desequilibrar… Era pura adrenalina assistir aquilo. O nervosíssimo corria pelas suas veias, e ela pensava em como ele conseguia manter tudo aquilo entre o ar e suas mãos...
O contorcionista entrou arrasando. Ela se inspirava em ver suas diversas formas e como seu corpo ficava lindo deformado. Gostava de pensar que aquilo era uma adaptação tremenda do corpo à condições extremas da vida. 
Apesar do semblante calmo, o contorcionista fazia tanta força que era possível ver seu abdômen totalmente contraído. 
Ela estava encantada. Fascinada! Não queria que aquilo acabasse, e se sentia, em casa.
Gostava muito do final também. Quando a música tocava, todos agradeciam e o apresentador ia dando tchau pra todo mundo… 
A música começou! 
- Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor!
Ela se animava ao ver todos aqueles artistas passando! Ah, como eram bons!
Mas.. e o apresentador? 
Quando derrepente todas as luzes se apagaram e a música se calou.
PAM, um holofote de luz. Bem em cima dela. 
Aplausos.



Ela aprendeu com a vida que não há nada nesse mundo mais gostoso do que um sorriso.