Tinha passado o dia pensando, de novo.
Isso tudo misturava minhas idéias, me tirava do sério, e não tinha xarope de tosse que acalmasse meu peito.
Enquanto eu dirigia, perdida, me toquei que havia um mar maravilhoso bem ao meu ladinho… E foi pra lá que eu fui. correndo. Como quem estivesse tranquila e apressada ao mesmo tempo.
Me sentei na areia. A maré estava baixa, mas não importava a altura da música que acalantava meus ouvidos, o som do mar era mais alto.
Aquilo, de algum jeito estranho, acalmava o meu ser.
Tava cansada de entrelinhas.
Pensava que aquele sentimento era como as ondas.. As vezes ela vinha maior……menor…….maior. Sem maiores explicações.
Mas não era desse jeito que eu queria pensar. Queria palavras certas. claras.
Queria falar tudo.
Parei.
Olhei pra areia.
Parei.
Escrevi: LIXO.
Pronto. Não era mais angústia. Não era mais medo. Nem incerteza. Era LIXO.
Lixo situação. Lixo você. Lixo…eu.
Eu era o quê, afinal? Nada.
Pelo menos pra ele, era exatamente isso que eu era: nada.
A gente não se fala há algum tempo. E eu sei que ele não tá nem ai. Deve estar por ai com as outras iludidas.
Pera. Será que a iludida sou só eu?
Talvez por ela o sentimento seja sincero, seja recíproco…
Eu tinha tanta certeza de você… seu sorriso era tão sincero!
Como você pôde? Como você não teve o mínimo respeito por mim?
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