E já fazia um tempo que ela não parava pra pensar.
E quando parou, percebeu que não sentia mais do jeito que sentia antes...
Se já tivesse percebido isso, não teria doído tanto.
Quis cultivar a dor?
Quis querer que continuasse doendo?
Talvez faltasse a presença de um crepúsculo triste. Gastado olhando como o mar é infinito...
Talvez faltasse a coragem pra perceber e admitir, que as coisas fugiram do seu controle.
Pela primeira vez, ela não sabia como agir.
E esse sentimento, estranho e novo, a deixava feliz.
Mas também doía. E como.
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