quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

pensamentos.


E já fazia um tempo que ela não parava pra pensar.
E quando parou, percebeu que não sentia mais do jeito que sentia antes...

Se já tivesse percebido isso, não teria doído tanto. 
Quis cultivar a dor?
Quis querer que continuasse doendo?

Talvez faltasse a presença de um crepúsculo triste. Gastado olhando como o mar é infinito...
Talvez faltasse a coragem pra perceber e admitir, que as coisas fugiram do seu controle.
Pela primeira vez, ela não sabia como agir. 
E esse sentimento, estranho e novo, a deixava feliz. 
Mas também doía. E como.



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