Era noite.
Já passavam das três da manhã e eu estava acordada, debaixo do cobertor, tentando achar um refúgio do mundo.
Tentava reler tudo que já tinha sido dito.
Voltava. Imaginada. Recriava.
Diálogos ditos pela metade se completavam em minha mente.
E eu podia sorrir de novo por alguns instantes…
Ali, debaixo do cobertor, ele só falava o que eu queria ouvir… As palavras eram as mesmas, mas soavam diferente. Não tinha dúvida nem dor. Por alguns instantes, lembrava do seu sorriso e acreditava no que estava em minha mente!
Era tudo tão palpável!
Mas não era verdade.
Quando me tocava, já era de manhã. Tenho que acordar!
Isso significava uma coisa: sairia de debaixo do cobertor..
E fora dali, não era eu, quem ele queria.
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